Projeto de soja
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................14
1. INTRODUÇÃO
Segundo Menegathi e Barros a soja teve uma ampliação na sua importância em relação ao mercado internacional deve-se ao fato de seu grão ser a principal fonte de óleo vegetal comestível e o farelo serem amplamente utilizado na formulação de ração. De acordo com a MDIC (2010) o total das exportações da soja foi de US$ 17,1 bilhões: exportação de grão no valor de US$ 11,0 bilhões, exportação de farelo no valor de US$ 4,7 bilhões e exportação de óleo no valor de US$ 1,4 bilhões. Além disso, a lavoura possui uma alta produção por hectare de proteína, sendo fonte, também para o ser humano, de importantes qualidades nutricionais e funcionais. Estes fatos, quando somados, resultaram em aumento crescente da demanda pelo produto e na multiplicação de áreas de sua lavoura, que, segundo Lopes (2004), embora o aumento na área colhida de soja seja notável, tamanho crescimento na produção se deve, também, ao aumento de produtividade dos fatores de produção. Mundialmente a soja tem uma produção de 263,7 milhões de toneladas. Os dois principais produtores de soja, conforme a USDA/CONAB (2010), na safra 2010/11 foram os EUA, com produção de 90,6 milhões de toneladas em uma área plantada de 31 milhões de hectares, seguido do Brasil, com 75 milhões de toneladas em uma área plantada de 24,2 hectares. Estes países responderam por 68% da produção mundial da commodity. A soja é uma commodity de grande importância comercial para o desenvolvimento da agricultura brasileira, seus estados com maiores produção é o de Mato Grosso (maior produtor brasileiro) com 20,4 milhões de toneladas em uma área plantada de 6,4 milhões de hectares e o estado do Paraná (segundo maior produtor brasileiro) com 15,4 milhões de toneladas em uma área plantada de 4,6 milhões de hectares. Já a soja convencional, no Brasil, ainda representa 35% da produção do