Projeto de qualidade de vida
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Introdução A vida moderna, caracterizada por uma rotina agitada com compromissos de toda ordem, favorece o aparecimento de estresse, fadiga, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, dentre outros (NAHAS, 2001). Qualquer trabalhador pode, em algum momento da sua vida, passar por situações de tensão, de alto nível de responsabilidades e de cobranças, seja no âmbito ocupacional ou familiar, que criem impacto negativo a sua qualidade de vida. A partir destas metamorfoses organizacionais, a saúde e o bem-estar no local de trabalho é um assunto que tem sido abordado na literatura, do ponto de vista físico (COPPER et al., 1994), emocional, psicológico (CARTWRIGHT; COOPER, 1993), e mental (ANDERSON; GRUNERT, 1999). Devido ao fato de que as experiências dos indivíduos no trabalho sejam elas físicas, emocionais ou de natureza social, afetam as pessoas tanto no local de trabalho quanto fora dele (DANNA; GRIFFIN, 1999). Sabe-se que o comportamento referente a um estilo de vida inadequado é um risco para o bem-estar. Atualmente, o homem é acometido por doenças que geram desconforto e aumentam consideravelmente o risco de imobilidade e morte, diminuindo conseqüentemente sua expectativa de vida (ACSM, 2000). Desta forma a saúde do trabalhador pode ser afetada por hábitos e atitudes adquiridas em sua função profissional. Dentre esses, pode-se citar a inatividade física, considerada hoje um agente de risco primário e comprometedor do bem-estar. Dentro deste contexto, pesquisas destacam que a prática de atividade física no local de trabalho tem dado bons resultados, e a Ginástica Laboral tem sido um destes instrumentos (CANÇADO; LOPES, 2003; DELBIN; MORAES, 2005; LIMA, 2003). Alguns autores (CHENOWETH, 1998; VIRCKREY, 1980) afirmam que as combinações de informações visuais e auditivas e repetições de movimentos se apresentam como um modelo ótimo de feedback e que o somatório da execução dos exercícios no trabalho propicia, a cada dia, uma nova