Projeto de pesquisa
A Hipertensão Arterial sistêmica (HAS), segundo Gomes, (2007), apresenta alta prevalência na população brasileira adulta, e é considerada grave problema de Saúde Pública, por estar associada ao aparecimento de outras doenças crônico-degenerativas, doenças vasculares, e as cardiovasculares e cerebrais como o Acidente Vascular Encefálico (AVE), que é considerada como uma das principais causas de morte proveniente da Hipertensão Arterial não controlada.
Com efeito, consoante explicita Reis que a HAS (2001, p. 52), “é uma doença crônica, multifatorial, de detecção quase sempre tardia, devido ao seu curso assintomático e prolongada, que apresenta elevada prevalência, sendo considerada como o principal fator de risco de morbimortalidade cardiovascular”. Como é uma doença que os pacientes desconhecem serem portadores por não apresenta sintomas, acabam não procurando os serviços de saúde, os levando a consequências que na maioria das vezes são irreversíveis.
Neste contexto, analisa-se que a HAS é uma doença crônica de detecção tardia por não apresentar sintomas, podendo levar rapidamente a morte, como também causam doenças graves que prejudicam à qualidade de vida, do paciente.
Assim, para que o controle da HAS seja eficiente, é necessário que os pacientes após o diagnóstico de hipertensão arterial procurem tratamentos nas unidades de saúde, pois é um problema de fácil diagnóstico e controle. A mudança no estilo de vida dos pacientes, bem como a utilização de medicamentos acompanhados de uma boa alimentação e de atividades físicas torna-se necessário, pois contribuirá para diminuição dos riscos, levando-os a terem uma vida bem mais saudável.
De acordo com As V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2006), a pressão arterial (PA) está relacionada com a força que o coração realiza ao bombear o sangue através dos vasos, ou seja, é o volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo. A pressão arterial