Projeto de Pesquisa
SILVA, Coelho Betty Maria. Técnicas de como contar história. Contar história uma arte sem idade. 2 ed. São Paulo: Ática, 1989.
Resumo:
A autora transmite sua experiência vivida durante o estágio no curso de magistério, onde teve a idéia de chamar a atenção das crianças contando história. Descobriu que ouvir história e cantar eram coisas que as crianças adoravam. E assim decidiu ensinar as técnicas aprendidas a partir desse livro. (p.7)
Capítulo 1: Escolha da história
Nem toda história vem no livro pronta para ser contada. A linguagem escrita, por mais simples e acessível, ainda requer a adaptação verbal que facilite sua compreensão e a torne mais dinâmica, mais comunicativa. (p.13)
A história para ser contada deve ser escolhida de acordo com a faixa etária e interesse do ouvinte, da qualidade literária, da originalidade e de suas condições emocionais. (p.14)
A fase pré-mágica corresponde a crianças até os três anos, onde as histórias devem ser simples, próximas da vida da criança e de seu meio social, tornando mais fácil sua compreensão. (p.16)
A fase mágica se estende dos três aos sete anos, com uma linguagem mais evoluída, elas passam a exigir enredos mais longos, escutam sempre com encanto e interesse, onde tudo é novidade. (p.16)
Na idade escolar, as histórias devem ser escolhidas de acordo com o interesse, o senso crítico e o nível de maturidade da classe. Trabalhando sempre com a criatividade, para envolvê-los na história.
Capítulo 2: Estudo da história infantil
Estudar uma história é, em primeiro lugar, divertir-se com ela, captar a mensagem e identificar seus elementos essenciais. São eles: a introdução, o clímax e o desfecho. (p.21) A introdução faz o contato inicial entre o narrador e o ouvinte, devendo ser em voz clara, pausada e uniforme, para um melhor entendimento. Nela se encontra o tempo, espaço, os personagens e as características que eles possuem.