Projeto De Pesquisa Final
Avaliação da expressão do gene esophagus tumor candidate (ETC) no desenvolvimento do câncer de esôfago
Izabela Ribeiro (UFMG)
Nathalia Araujo (UFMG)
Nathalia Pietrani (UFMG)
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Instituto de Ciências Biológicas (ICB)
Programa de Pós-Graduação em Genética
Novembro/2012
1 – Introdução
Câncer de esôfago é o oitavo tipo de câncer mais comum em todo o mundo (CHEN; et al., 2012). A incidência do câncer de esôfago tem aumentado rapidamente nos últimos 20 anos, e aproximadamente 380 mil pacientes morrem por ano dessa doença (JEMAL; et al., 2009). Mais de 90% dos cânceres esofágicos são de células escamosas (ESCC) ou adenocarcinomas (DALY; et al., 2000). Em raras situações outros carcinomas, melanomas, leiomiocarcinomas, carcinoides e linfomas, também podem desenvolver em câncer de esôfago. Aproximadamente, três quartos dos adenocarcinomas se distribuem na porção distal do esôfago, enquanto ESCC são comumente distribuídos entre o meio e o terço inferior. A porção cervical do esôfago é um local incomum da doença (ENZINGER e MAYER, 2003). O tipo ESCC é altamente invasivo, rapidamente sofre metástase e resulta em uma má qualidade de vida pós-operatória (ENZINGER e MAYER, 2003).
Embora o tratamento para ESCC e adenocarcinoma seja o mesmo a epidemiologia é diferente. A incidência de carcinoma de células escamosas é maior em homens do que mulheres na maioria dos países e maior em negros do que os brancos nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos a incidência de ESCC atingiu o pico na década de 1970 e início de 1980 em cerca de 21 por 100.000 e diminuiu mais de 60% desde então, para 7,6 por 100 mil em 2002. Os picos de incidência da doença tanto em homens quanto em mulheres está entre 70 e 74 anos de idade. Quanto ao adenocarcinoma esofágico, sua incidência é oito vezes maior em homens do que mulheres e cinco vezes maior em homens brancos do que negros do sexo masculino nos Estados Unidos. Além