Projeto de monografia

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1 INTRODUÇÃO

A Usina Hidrelétrica de Belo Monte no Rio Xingu, estado do Pará, desde o início dos seus estudos para sua viabilização nos anos 70, vem sendo um assunto bastante polêmico em questão dos impactos ambientais e sociais causados na região que abrange a usina. À frente da implantação, construção e operação da usina está a Norte Energia S.A, uma união de empresas privadas e estatais atuantes no setor elétrico que adquiriu a concessão em 2010 para se responsabilizar pelas obras da hidrelétrica.
Indígenas, comunidades ribeirinhas que habitam em volta da região e alguns ambientalistas estão contra o processo de construção da usina desde quando se começou a falar nos estudos para instalação da hidrelétrica. São diversos os motivos que estes apresentam para se posicionar contra a obra, entre eles: a grande devastação ambiental da Floresta Amazônica, a mudança no modo de vida dos indígenas que vivem da pesca no local, a realocação de muitas famílias e a vinda de muitos migrantes para a região que já não tem infraestrutura suficiente. A partir desta insatisfação com a obra e com a forma e as proporções que esta tem tomado, muitos movimentos e organizações não governamentais passaram a surgir em defensa dos indígenas e da causa ambiental e social aos atingidos por Belo Monte.
A partir daí, a comunicação passa a exercer um papel importante na coordenação dos movimentos sociais. É através da comunicação que se pode potencializar esse movimento, a fim de se ter uma visibilida de maior sobre o que a união de pessoas com objetivos comuns tem a se posicionar sobre os diversos processos que influenciam o modo de viver de alguns humanos e mudança do ambiente. A comunicação então vem para solidificar os movimentos sociais e que tem como objetivo levar em conta a participação ativa do cidadão.
Com a tecnologia, passou a ser mais fácil difundir sobre os movimentos sociais. Oriundas do advento da internet, as redes de comunicação digital, entre