Projeto de lei que regulamenta a profissão.
O início do caminho percorrido pela Associação Brasileira de Psicopedagogia, foi marcado pelo convívio com pontos polêmicos, como por exemplo, alguns questionamentos que eram formulados sobre o verdadeiro papel desta ciência. Uma das primeiras indagações neste período, seria acerca das dúvidas sobre a consistência, fortalecimento e autonomia da Psicopedagogia. - Será que esta profissão continuaria o seu trajeto por área de conhecimento “estanque” ou será que se esforçaria para articular-se em áreas afins, complementando-se e descobrindo novas “verdades”?
Tais preocupações refletiam a temeridade de que a profissão continuasse se mantendo em competições excludentes. Ou seja, precisariam desenvolver um trabalho integrado de argumentos sólidos e eficientes, comprometido em apontar a necessidade e a relevância social e científica do Psicopedagogo.
O desenvolvimento desse trabalho para o reconhecimento da profissão a fim de se atingir maior consistência, foi liderado do ponto de vista acadêmico, pelos Psicopedagogos e ABPp, enquanto que a liderança política, pelo Deputado Federal Barbosa Neto.
No ano de 1995 e 1996, os Psicopedagogos elaboraram vários documentos explicitando suas atribuições, seu campo de atuação, sua área científica e seus critérios de formação acadêmica. Conteúdos estes, vistos como indissociáveis no desenvolvimento deste trabalho. Deste modo, iniciamos neste momento, um breve resgate da Psicopedagogia no Brasil. A ciência Psicopedagogia, apresenta um campo de atuação extremamente vasto, restando ao profissional a tarefa imensa e complexa de assumir a sua colocação com discernimento e compromisso, construídos sob uma base sólida de formações teórico-práticas. Uma vez