projeto de ação
Em uma prática interventiva, o profissional lança mão de um instrumental particular para as ações planejadas. A realidade social que nos é posta como desafio é complexa, heterogênea e impactante e esses impactos dependem de fatores externos a quem quer que seja, inclusive ao Serviço Social. Como analisa Iamamoto (1995), reconhecer as possibilidades e limitações históricas, dadas pela própria realidade social, é fundamental para que o Serviço Social não adote, por um lado, uma postura fatalista (ou seja, acreditar que a realidade já está dada e não pode ser mudada), ou por outro lado, uma postura messiânica (achar que o Serviço Social é o “messias”, que é a profissão que vai transformar todas as relações sociais).
Compreender essa questão é fundamental para compreendermos os instrumentos e o localizarmos lugar ocupado por eles, pelos Assistentes sociais no exercício de sua prática.
Esses instrumentais são fundamentais na prática, pois permitem ao profissional construí-las a partir das finalidades e dos objetivos do seu planejamento da ação realizado pelo Assistente Social. São as respostas a alguns questionamentos que devem ser respondidas: Como fazer, O que fazer, quando fazer? E para isso, utilizam-se métodos capazes de dar conta das finalidades e objetivos do planejamento de intervenção. É claro que devemos saber que esses instrumentais não podem ser mais importantes que os objetivos formulados. Eles são técnicas que o Assistente Social utiliza para tornar a sua prática mais sistemática, estruturada e cientifica.
Instrumentos para a prática do assistente social
Vamos identificar alguns deles:
1. A linguagem: é isso mesmo a linguagem oral. O homem é um ser socializador, utiliza a linguagem como forma comunicação, ou seja, passa a sua mensagem através da fala. A linguagem oral é fundamental não só no exercício da profissão de Serviço Social, mas em qualquer