Projeto da morte ou projeto da sorte?
Eduarda Valéria A Chapada do Apodi compreende muitas cidades, tanto em terras potiguares como cearenses, dentre elas estão Apodi, Baraúna, Felipe Guerra e Governador Dix-Sept Rosado, no Rio Grande do Norte. Já no estado do Ceará está distribuída em cinco municípios: Alto Santo, Jaguaruana, Limoeiro do Norte, Quixeré e Tabuleiro do Norte. Em algumas dessas cidades o processo de irrigação do perímetro já aconteceu e está dando ótimos resultados na economia de cada cidade. E onde Apodi vai entrar nessa disputa de economias consideravelmente grandes, tendo em vista as diversas oportunidades que a mesma cidade perdeu de se desenvolver nesses últimos anos? Apodi tem grandes reservas de água, seja no subsolo como externamente, e a água usada na irrigação, segundo o projeto, viria da Barragem de Santa Cruz irrigando assim milhares de hectares. Porém, para entender toda essa história que está sendo discutida, atualmente, é preciso entender o projeto. Tal projeto foi assinado em 10 de Junho de 2011 pelo Governo Federal com o objetivo de desapropriar a região dos pequenos agricultores que ali residem e seria investido cerca de 240 milhões na implantação do projeto, e todo esse recurso garantiria a irrigação de 10 mil hectares em que seriam produzidas frutas para exportação. No entanto, certo número de pessoas não é favorável à irrigação da área, mesmo que isso garanta um aumento de empregos oferecidos na cidade, uma melhora significativa na economia e visibilidade nacional e internacional do município. Por isso, houve diversas manifestações contra o chamado “Projeto da Morte”. Projeto este em que as pessoas contrárias alegam que se for aceito as pessoas terão câncer ou outras doenças por causa do contato excessivo e da contaminação dos lençóis freáticos com agrotóxicos ou outras substâncias tóxicas. Entretanto, o real impasse da saída desses pequenos agricultores dessa região é porque foi na Chapada do Apodi onde eles e todas