Projeto convservador de água
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Projeito pioneiro no Brasil, localizado na cidade de Extrema – divisa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo- tem como finalidade a preservação de mananciais e nascentes do município. Através do replantio de mata em torno de nascentes, estas alimentam riachos que formam o rio Jaguari e abastece a região metropolitana de São Paulo. O projeto se baseia no pagamento por serviços ambientais prestados pelos proprietários de terra onde se localizam os mananciais, tornando-se assim “Produtor de Água”. Ao ceder determinado número de hectares para o projeto, o “Produtor de Água” passa a receber por hectare cedido, desta forma sendo compensado com um valor pago por instituições não-governamentais e governamentais, pela diminuição de sua área de cultivo. Desta maneira a compensação financeira serve como instrumento de atração para o dono de terra, que ao entrar no projeto, lucra com o espaço cedido além de fazer uma contribuição para as reservas de água no local.
O pagamento sobre a terra cedida evidência vários fatores além da iniciativa de proteção das águas. Primeiramente, o pagamento pelos serviços ambientais é uma forma de incentivar ações que estão previstas em lei, como preservação de mata ciliar, o que gera uma possível falha na questão cultural e educacional, pois a preservação tem início com o incentivo financeiro. Evidentemente que tal incentivo é fundamental para a sociedade atual, devido às concepções capitalistas. Capitalismo que gerou divisões de classes e assim fez com quem os pequenos proprietários necessitem dessa remuneração ao ceder um espaço de sua terra, estas que poderiam ser cultivadas em muitos casos. Mas e os grandes proprietários? Em muitos casos o pagamento para estes não é necessário como para os de pequeno porte, neste caso voltamos ao problema de falha da conscientização na população quando se fala em preservação ambiental, juntamente com a necessidade do capitalismo, é claro. Pois um grande proprietário geralmente se recusaria a