Projeto acolhimento
Enviado por Anônimo, sex, 16/01/2009 - 14:18
1. INTRODUÇÃO Os avanços da psiquiatria geral implicaram na necessidade das emergências dos hospitais psiquiátricos se capacitarem para lidar com situações específicas que requerem intervenção terapêutica imediata e de ampla abrangência, tais como, abuso de substâncias, violência sexual praticada contra crianças e adultos, problemas decorrentes da síndrome de imunodeficiência adquirida, os mais variados problemas de ordem social e, não raro, problemas de ordem jurídica (SADOCK). Atualmente o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) do Hospital de Saúde Mental de Messejana (HSMM) tem se constituído como um dos dois principais serviços de pronto atendimento em psiquiatria no Estado do Ceará. Em virtude disto, paulatinamente se observa uma intensificação do afluxo de usuários a este serviço. No entanto, o crescente número de atendimentos realizados no SPA do HSMM não foi acompanhado da imprescindível reforma do serviço, quer pela ampliação e aprimoramento dos recursos humanos, quer pela ampliação e adequação do espaço físico, quer pela aquisição de tecnologias mais resolutivas. Tal descompasso tem redundado num sério comprometimento da qualidade do atendimento prestado aos utentes, bem como num ambiente inóspito para o trabalho a ser realizado pelos profissionais da área. Por conseguinte, o serviço se encontra bastante defasado em relação à implementação da prática de Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco requerida pela Política Nacional de Humanização (PNH) do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta defasagem pode ser ela própria indicada senão como causa, pelo menos como elemento mantenedor do atual processo de desorganização por que passa o serviço uma vez que, até então, este continua a fundamentar seu funcionamento a partir do entendimento e prática tradicionais de acolhimento. Ou seja, o SPA do HSMM tem