Projecto
4. Agressividade e comportamento antissocial
A American Medical Association estimou que uma criança, quando acaba o antigo ensino primário (10 a 11 anos) já viu em média 8.000 mortes e mais de 100.000 atos de agressão na TV. Foi também estimado que até os 18 anos um jovem viu 32.000 assassínios e 40.000 tentativas de morte na TV, e que os números são ainda maiores para centros de cidades grandes.
O maior estudo americano sobre violência na TV até a sua publicação (Seawall 1997), que durou 3 anos de análise, em períodos de 9 meses, de mais de 6.000 horas de programas em 23 canais, detectou que a maioria dos atos violentos eram "embelezados e saneados" (glamorized and sanitized): 40% de todos esses atos eram iniciados por "bons" personagens que provavelmente são tomados como modelos atraentes. As consequências de longo prazo daqueles atos só foram mostrados em 15% dos programas. Um dos autores do estudo conclui que "Esses padrões ensinam às crianças que violência é desejável, necessária e indolor". Quase 3/4 das cenas de violência não continham nenhum remorso posterior, e os "maus" personagens ficaram impunes em 40% dos programas.
Anderson e Murphy (2003) pesquisaram a influência de jogos eletrônicos violentos em jovens adultas. As participantes que tinham jogado um jogo violento revelaram níveis significativamente maiores de motivações agressivas do que as que tinham jogado o jogo não-violento. Não houve diferença significativa em relação ao sexo do protagonista. Segundo os autores, "Esses resultados apoiam a hipótese de que mesmo uma exposição curta a games violentos podem causar aumento de agressividade a curto prazo em jovens mulheres".
6. Intimidação a colegas (bullying) constataram que "o estímulo cognitivo, o apoio emocional e a exposição à televisão aos 4 anos de idade foram cada um independentemente associados com o fato de a criança ser considera um intimidador (bully) no ensino