Progrma agente a na rua
Em princípios do séculos XX ainda prevalecia no Brasil um quadro de saúde que se caracterizava pelo predomínio de doenças transmissíveis. Entre as iniciativas adotadas na cidade de São Paulo no sentido de reorganização dos serviços sanitários do Estado, foram criadas as Inspetorias de Higiene do Trabalho, de Educação Sanitária, de Profilaxia das Moléstias Infecciosas e os Centros de Saúde.
Em 23 de julho de 2003, considerado o dia do Grito dos Excluídos, parte das pessoas em situação de rua descontente com seu atendimento nos serviços de saúde foram às ruas da capital para reivindicar maior atenção na sua saúde. Houve questionamentos dos usuários por se sentirem prejudicados pela forma diferenciada do atendimento, algumas equipes de saúde resistiam em atendê-los em decorrência das condições precárias de higiene.
Baseando-se em dois princípios do SUS, Universalidade e Equidade a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo juntamente com o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto, uma organização social sem fins lucrativos, implantou o Programa A Gente na Rua atendendo a reivindicação daquele ano.
b- Organização:
O trabalho é desenvolvido juntamente com as enfermeiras do centro de saúde.
Os princípios de Universalidade e Equidade do SUS baseiam a inserção do morador em situação de rua no serviço de saúde e a realização de seu atendimento e acompanhamento de acordo com as suas necessidades de saúde.
O atendimento acontece através de um acolhimento realizado pela enfermeira, é levantado a necessidade de cada indivíduo no qual é encaminhado para um atendimento de acordo com suas queixas visando sempre a melhoria de sua saúde.
c- Área de abrangência:
O PAR atua em três regiões de maior concentração de população de rua na cidade de São Paulo: Sé, Mooca, Lapa/Pinheiros. É composto por três equipes de Programa de Agentes Comunitários de Saúde , 04 Enfermeiras e 35 agentes comunitários de saúde de