Progressão continuada
É complicado criticar ou proteger uma opinião quando ela é desconhecida ou mal entendida. O sistema de progressão continuada foi implantado, com o objetivo de reduzir o número de alunos reprovados e aprimorar a qualidade do ensino. No Brasil, A partir de 1980, passou-se a ser discutido em debates. Mas foi apenas em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, (LDB) que este sistema passou a ser adotado nas escolas. Progressão continuada é uma ampliação do conceito de período escolar tradicional, porque prevê, em vez de anos, ciclos. E aí é possível falar em ciclo letivo, com mais do que os 200 dias constatados na lei, e também em ciclo de aprendizagem do aluno onde este pode ser de dois ou três meses, um semestre, um ou mais anos, este sistema tem por desígnio repartir o tempo escolar fugindo do calendário anual com o objetivo de qualificar a compreensão da educação. A critica que vem deste sistema é a de não ter eficácia, pois não é efetivado como deveria ser, isto significa que, mesmo nas escolas que já adotam a progressão continuada, alguns aspectos importantes do sistema de ciclos não tiveram condições de ser implantados, tais como a avaliação contínua e a recuperação paralela. É por isso que muitas vezes, se tem a impressão de que a progressão significa simplesmente que o aluno pode passar de ano sem aprender. Na verdade a solução para uma qualidade de ensino no País esta em adotar a lei tal como foi proposta, onde pressupõe que o estudante deve obter as competências e habilidades em um ciclo e a recuperação, por aulas de reforço, com uma estrutura adequada para o aprendizado, profissionais treinados para atender as crianças com dificuldades, capacitação constante de professores, diretores e funcionarios e a presença de uma equipe mutidiciplinar. Pensar em Progressão Continuada em nosso País nas escolas públicas é pensar em aprovação automática de alunos que não sabem ler e nem escrever. Não é