Progressão continuada
Vamos iniciar esse artigo procurando refletir sobre o que está acontecendo nas escolas públicas atualmente, o aluno tem garantido por lei direito a duzentos dias letivos (200), ele também tem garantido por lei direito a educação gratuita e de qualidade, todos têm conhecimento desses direitos e não é novidade para ninguém, porém já faz algum tempo que a contradição entre discurso e prática fica evidente até para os leigos, ou para as pessoas que não fazem parte do mundo escolar, de fato a sociedade questiona o regime de progressão continuada implantado nas escolas públicas e que nada tem deprogressivo, na verdade se mostra como um sistema regressivo, autoritário que descumpre a lei pois não valida aquilo que é assegurado: Qualidade de Ensino. Já faz algum tempo que questiono esse regime autoritário que de inclusivo passou a exclusivo, pois os alunos são promovidos mesmo não aprendendo e quando chegam no Ensino Fundamental II, mal lendo e escrevendo simplesmente ficam assistindo às aulas sem nada compreender, e o professor tem a responsabilidade de ensinar o conteúdo para vários alunos e não tem como alfabetizar alunos que já deveriam estar alfabetizados, isso é inclusão e igualdade de oportunidades?
Se a Progressão Continuada desse aos alunos oportunidades iguais de aprender teríamos tantos alunos com dificuldades na leitura e escrita concluindo o Ensino Fundamental I? Professores questionam essa prática, mas são obrigados a mascarar problemas, reduzir o números de reprovados, pois como já disse tudo é imposto, não existe uma reflexão com relação as conseqüências que isso trás para os alunos, como fica um adolescente que sabe não ter aprendido mas se vê igualmente promovido, mas diferentemente dos demais não sabe ler e escrever. Considero importante os estudos feitos por Emília Ferreiro na área da alfabetização, e a Psicogênese da