Progresso
Assim, então a felicidade não está atrelada a nenhuma forma de “progressismo infinito” e sim a um desenvolvimento interno. Avanço não é sinônimo de felicidade.
"Que progresso nós estamos fazemos. Na idade média teriam queimado-me. Agora estão contentes em queimar meus livros." (Sigmund Freud)
"Discórdia honesta é freqüentemente um bom sinal de progresso." (Mahatma Gandhi)
"Progresso impõe não apenas novas possibilidades para o futuro, mas novas restrições." (Norbert Wiener)
Projeto
“O progresso deve ser harmônico, global, ecológico, se pretendemos que seja realmente positivo. E também é inteligente, pois quem caminhasse sempre em linha reta em direção a parede, sem se preocupar em ver o primeiro onde está a porta, partiria o nariz se, poder continuar avançar.” Com esse trecho, vê-se sinteticamente a ideia central do tema abordado em que a busca do avanço e do progresso é necessário e natural, mas como toda a ideologia quando seguida “ortodoxamente” cega e faz com que essa obsessão corroa toda razão e subjetivismo humano.
Como dito no livro, essa busca é como um labirinto em que ao se perder nessa busca incessante o labirinto se torna algo impossível de se terminar. A partir dessa vertente ideológica, parte a idéia dos grupos como o Amish, que temem o novo e buscam o imobilismo como uma forma de fuga romântica de uma realidade e novidade que, por muitas vezes, pode-se machucar. E outro grupo que busca sempre o melhoramento e o progresso.
Acontece que a busca desse equilíbrio precisa da reformulação de algumas idéias, mas o mantimento de outros. A ideologia de “fobia ao antigo” reina tanto, que por muitas vezes, não há uma reflexão se o novo realmente é melhor que o antigo. A ideologia deve ser modificada sem nenhuma análise. Será que a sociedade moderna é mais evoluída que as grandes sociedades e civilizações antigas como a fenícia, arábica, grega, romana?