Programa nacional do livro de Didático de quimica
Esse programa surgiu a partir da Resolução nº 38 de 15 de outubro de 2003, levando em consideração os propósitos de progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao Ensino Médio o livro didático como um recurso básico para o aluno no processo de ensino-aprendizagem; e a importância dos professores serem os agentes responsáveis pela escolha do livro didático que trabalharão Entre os eixos orientadores dessas fichas de avaliação, podemos notar a preocupação quanto a apresentação da construção da Ciência nos livros didáticos.
A pesquisa que Mortimer (1988) realizou com livros didáticos de Química do ensino secundário, atual Ensino Médio, revela que os livros didáticos dessa Ciência, compreendendo as décadas de 30 a 80 do século XX, acabaram seguindo, de forma lenta em algumas transições dos programas oficiais de educação, as reformas educacionais que estiveram vinculadas a esse período de análise e entre os eixos orientadores dessa avaliação, podemos notar a preocupação quanto a apresentação da construção da Ciência nos livros didáticos
Contudo, como revela Mortimer os livros didáticos analisados acabavam seguindo as regras da editora para serem aceitos e entrarem no mercado. “O próprio Ministério da Educação legitima essa política ao adquirir tais livros para a distribuição às escolas, sem promover o debate e questionar a qualidade dos mesmos.”
Nesse sentido, a importância do PNLEM enquanto Programa que avalia os livros didáticos, delineando as características destes (pontos fortes e fracos). A construção/disponibilização do Catálogo do PNLEM aos professores também é relevante, uma vez que apresenta os critérios de eliminação e classificação das obras enviadas pelas editoras para