Programa de proteção respiratória
Introdução: Apesar das doenças transmissíveis não serem, na atualidade, a principal causa de mortalidade no Brasil, este grupo de doenças ainda ocupa papel de destaque no que se refere à morbidade. Constituem um problema de saúde pública no Brasil e no mundo e, por isso, vêm exigindo a utilização de medidas de controle de ordem geral e, secundariamente, de ordem individual (dentre elas está o EPR - “Equipamento de Proteção Respiratória”). O Trabalhador de Saúde, pela própria característica de suas atividades, tem contato direto com pacientes e portadores de diferentes agentes etiológicos, tornando-se mais vulnerável à infecção por esses agentes.
Conceitos Básicos
Trabalhador de Saúde: é todo o trabalhador que se insere direta ou indiretamente na prestação de serviços de saúde, no interior dos estabelecimentos de saúde ou em atividades de saúde, podendo deter ou não formação específica para o desempenho de funções referentes ao setor.
Exposição/ Transmissão: Qualquer pessoa pode ser exposta a agentes etiológicos quando entra em contato com doente ou portador; visto que este dispersa os agentes no ar ao falar, tossir ou espirrar. Sabendo que as principais vias de transmissão desses patógenos são a via de contato e a via respiratória, as pessoas ficam expostas aos agentes biológicos entrando em ambientes contaminados ou realizando procedimentos em doente ou portador.
Gotículas/ Aerossóis: As gotículas tem tamanho maior que 5μm e, os aerossóis são as partículas menores que permanecem suspensas no ar por longos períodos de tempo. Como medida de precaução para as doenças transmitidas por esses agentes, orienta-se que seja utilizada a máscara cirúrgica sempre que entrar em contato com o paciente. Além das medidas de precaução durante o contato com o doente, temos medidas administrativas para evitar as contaminações, como, a identificação rápida da patologia, isolamento do paciente, quando necessário, e