Programa de prevenção da recaída
Ana Miranda
Iolanda Pereira
Índice
I. Introdução……………………………………………………….………….2 II. Pertinência…………………………………………………………………..3 III. Modelos Teóricos…………………………………………………..……….5
III.I. Modelo Cognitivo-comportamental………………..…………..……5
III.II. Modelo Dinâmico…………………………………….……….……..6 IV. Factores de Risco e Factores Protectores………………………...……….6 V. Objectivos……………………………………………………………...……7
V.I. Objectivos Gerais…………………………………………………...…7
V.II. Objectivos Específicos…………………………………………..……7 VI. População-alvo………………………………………………...……………8
VI.I. Critérios de Inclusão…………………………………………………8 VII. Metodologia…………………………………………………………………8 VIII. Programa de Prevenção da Recaída………………………...…………….9 IX. Conclusão………………………………………………….………………12 X. Bibliografia…………………………………………………...……………13
I. Introdução:
As origens do termo “recaída” derivam de um modelo médico, que sustenta a existência de possibilidade de retorno a um estado de doença, após um período de remissão, expandindo-se o conceito a uma miríade de situações (Marlatt & Witkiewitz,--- cit in. Marlatt & Gordon, 1985). A “recaída” tem sido definida, ora como um resultado – visão dicotómica de que o indivíduo está “curado” ou “doente” -, ora como um processo que abrange qualquer transgressão no decurso da mudança comportamental (Brownell, Marlatt, Lichtenstein & Wilson, 1986; Wilson, 1992 cit in. Marlatt & Gordon, 1985).
Efectivamente quando os indivíduos tentam alterar um comportamento problema, o lapso (breve momento de retorno ao comportamento anterior) e a recaída (retorno ao padrão comportamental precedente) são altamente prováveis (Marlatt & Witkiewitz,---cit in. Marlatt & Gordon,1985; Polivy & Herman, 2002). Neste sentido, a Prevenção da Recaída (PR) é uma estratégia de prevenção terciária, cuja premissa basilar intenta evitar tais presuntivos, assentando o seu alvo no tratamento do problema recaída, treinando-se