Programa de governo para diagnóstico e combate a dengue.
RESUMO
A dengue faz parte do cenário urbano, e o aumento do número de casos da dengue em nosso país, inspirou várias preocupações relativas ao controle do seu vetor. Muitos fatores estão associados à presença da doença e do vetor, tais como: condições climáticas favoráveis, a urbanização acelerada e inadequada, crescimento populacional, facilidades de transporte entre regiões e falência dos programas de controle do Aedes aegypti, sendo que para o controle do mosquito são necessárias algumas ações preventivas. A dengue encontra-se hoje presente em todos os 27 estados da Federação, distribuída por 3.794 municípios, e é objeto da maior campanha de saude pública do Brasil, que se concentra no controle do Aedes Aegypti, único vetor reconhecido como transmissor do vírus da dengue em nosso meio. A dengue é uma das mais importantes arboviroses (vírus transmitido por artrópodes, como os mosquitos) do homem, pertencente ao gênero Flavivirus, da família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos deste vírus: D1, D2, D3 e D4. A veiculação entre os homens faz-se através da picada hematofágica do vetor infectado, portanto, o ciclo da dengue é “homem – Aedes aegypiti – homem”. Em nosso país, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram a dispersão do vetor desde sua reintrodução em 1976 e o avanço da doença. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionalmente empregados no combate às doenças transmitidas por vetores. Programas com baixíssima ou mesmo nenhuma participação da comunidade, sem integração Inter setorial e com pequena utilização do instrumental epidemiológico mostraram-se incapazes de conter um vetor com altíssima capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos.Neste cenário epidemiológico, o Ministério da Saúde intensificou o conjunto de ações que vinham sendo