Programa de atenção integral à saúde da mulher
Em 1984, o Ministério da Saúde elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), marcando, sobretudo, uma ruptura conceitual com os princípios norteadores da política de saúde das mulheres e os critérios para eleição de prioridades neste campo (BRASIL, 1984).
O novo programa para a saúde da mulher incluía ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres (BRASIL, 1984).
O PAISM busca consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e no combate à violência doméstica e sexual. Agrega, também, a prevenção e o tratamento de mulheres vivendo com HIV/Aids e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e de câncer ginecológico. Esse Programa reflete o compromisso com a implementação de ações de saúde que contribuam para a garantia dos direitos humanos das mulheres e reduzam a morbi- mortalidade por causas preveníveis e evitáveis, sendo essas ações executadas nos diferentes níveis de atenção à saúde (da básica à alta complexidade) Essas medidas vieram para ampliar e qualificar a atenção ao planejamento familiar, incluindo a assistência à infertilidade, garantir a oferta de métodos anticoncepcionais para a população em idade reprodutiva, ampliar o acesso das mulheres às informações sobre as opções de métodos anticoncepcionais,e estimular a participação e inclusão de homens e adolescentes nas ações de planejamento familiar.
Referência: www.portal.saude.gov.br/
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo.