Programa De Assist Ncia Aos Idosos
Na década de 70, precisamente no ano de 1976, por inspiração e coordenação do gerontologo Marcelo Antônio Salgado e com o apoio do então Ministro da Previdência e Assistência Social, Luiz Gonzaga do Nascimento e Silva acontece o “... marco de uma nova era nas atenções públicas com relação à velhice.” Porém já no ano anterior, havia surgido o primeiro Programa, em nível nacional, por iniciativa do então INPS. Foi o chamado PAI – Programa de Assistência ao Idoso que consistia na organização e implementação de grupos de convivência para idosos previdenciários, nos Postos de atendimento desse Instituto. Esses grupos continuaram se desenvolvendo durante dois anos por todo o Brasil.
Com a reforma da Previdência, em 1977, criando-se o SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social), o programa passou para a Fundação Legião Brasileira de Assistência, que se tornou responsável pelo atendimento ao idoso em todo o território nacional.
Em 1987, houve uma reestruturação na LBA e o PAI foi transformado em PAPI (Projeto de Apoio à Pessoa Idosa) integrado ao então programa de “ações complementares de apoio ao cidadão e à família”. O PAPI tinha suas “ações voltadas para as pessoas idosas, visando dar-lhes oportunidades de maior participação em seu meio social e, também, desenvolver a discussão ampla de sua situação como cidadão, suas reivindicações e direitos, além de valorizar todo o potencial de vivência dentro das comunidades. Nessa ocasião os técnicos que trabalhavam nos grupos de convivência, considerando a grande procura dos idosos por esses grupos, se deu a parceria com entidades particulares que já estavam atuando com idosos ou que desejavam fazê-lo no sentido de serem criados aí, novos grupos de convivência. Surge assim, o Projeto CONVIVER, pelo qual a LBA, passou a pagar um percapita pelos idosos participantes desses novos grupos, que eram supervisionados pelos seus técnicos. A LBA entrava com o dinheiro e a assistência