Programa bolsa familia
Programa Bolsa Família
Direito- Sociedade -Cultura e Ética
A política assistencialista tem como escopo, basicamente, suprir as necessidades primárias da população mais carente e não viabiliza uma mudança significativa na sociedade, apenas ameniza a realidade faminta em que muitos vivem. É ingenuidade achar que o assistencialismo irá resolver os problemas de um país onde a desigualdade social é tão acentuada. Mas é importante ressaltar que o assistencialismo não deve ser banido do mundo político brasileiro, deve ser tratado como medida provisória e ocupar um plano secundário em um programa de Estado.
O Programa Bolsa Família é uma política compensatória e pode não ser a melhor opção para o avanço do País, pois combate os efeitos e não a causa da pobreza no Brasil, incentiva a ociosidade, a dependência do Estado e ilude o povo, no sentido que é um “benefício do Estado”, quando na verdade, todos os recursos são retirados, através de tributos, da própria população. O Estado não produz recursos, ele retira-os do povo.
Não há contrapartida da pessoa para a sociedade. A única exigência (manter os filhos na escola e vacinados) é uma obrigação constitucional de todos os pais, e receber dinheiro por cumprir uma obrigação moral e constitucional é um desvio ético grave numa sociedade.
Outro problema aparente é que não há uma fiscalização efetiva sobre o programa, abrindo lacunas para que o dinheiro não vá para quem realmente necessita. Muitos “beneficiados” utilizam os recursos para compra de cigarros, bebidas alcoólicas, drogas, etc, aumentando o problema social da família, ao invés de reduzi-lo.
A realidade brasileira é de extrema desigualdade social, onde 22 milhões de pessoas de acordo com o ultimo senso se encontram abaixo da linha da pobreza. Todo crescimento saudável na área econômica, social e política advém do trabalho. O melhor meio para essas famílias “deixarem” esta condição e acrescentarem a economia do País é via trabalho, já que