Progama Novo
SUPERANDO A POBREZA E REDUZINDO A PRIVAÇÃO DE CAPACIDADES
Amartya sen. aponta a pobreza na perspectiva de privação de capacidades, o qual esta se concentra em privações que são intrinsecamente importantes. Em contraste com a renda, ele a avalia como apenas instrumental e enfatiza também o impacto da renda sobre as capacidades dos indivíduos, sendo um impacto incerto e dependente de outras circunstâncias. A partir disso, nota-se a necessidade de elaboração e concretização de políticas públicas para que o problema seja solucionado.
O economista discorre também sobre a desigualdade na distribuição de renda dentro da família, observando que existe uma preferência pelas crianças do sexo masculino, na alocação dos recursos, e uma negligência com as crianças do sexo feminino. A parcialidade por um dos sexos é um dos fatores fundamentais na alocação familiar, para uma interpretação socióloga do que melhor se refere à pobreza. Uma privação de renda pode ressaltar em privação de absolutas capacidades, pois, dependendo do funcionamento social vigente, um dos fatores que podem ser considerados é a dificuldade que grupos de pessoas enfrentam para participar da vida da comunidade. Fundamentando nisso, expõe que quanto mais incluso for o alcance da educação básica, maior será a probabilidade de que pobres tenham uma chance de superar a penúria. Reforçando seu argumento, o economista cita a reforma realizada nas economias asiáticas e aponta seu êxito na difusão de oportunidades econômicas em razão de uma base social sustentada por altos níveis de alfabetização, e com isso observa o tratamento da desigualdade na avaliação econômica e social, uma vez que, a ausência de justiça social recai sobre a pobreza. Relata também a renda à outras questões da vida, o qual é importante e que torna a pessoa mais ou menos pobre, além de ressaltar críticas ao igualitarismo econômico como um valor objetivo, pois ele acredita que elas são aplicadas bem