profuncionário

A exposição ”Viagens Fotográficas” traz para a Casa Romário Martins o trabalho de dois ícones dos registros fotográficos de Curitiba no início do século XX – Arthur Júlio Wischral e João Baptista Groff. No trabalho é possível contemplar as aventuras e os cliques da dupla em diversos cenários do Paraná. Os registros aconteceram entre 1920 e 1950.
Arthur Júlio Wischral e João Baptista Groff se tornaram célebres por serem os autores de alguns dos principais registros fotográficos da Curitiba do início do século 20. Como artistas, ficaram conhecidos pelo espírito inquieto e curioso que os levavam a verdadeiras aventuras fotográficas, que ultrapassavam os limites do município.
É a partir dessas experiências que a exposição Viagens Fotográficas recorta o trabalho dos dois com imagens de um cotidiano inusitado. A mostra está na Casa Romário Martins e usa coleções que integram o acervo da Diretoria do Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba.
Segundo Maria Luiza Gonçalves Baracho, uma das organizadoras da exposição, as fotos foram selecionadas com um intuito de criar um paralelo entre os dois fotógrafos. “A partir de um material inédito do Groff veio a ideia de criar uma exposição conjunta, que mostrasse o olhar peculiar de dois grandes artistas paranaenses”, complementa.
Além da excitação pelo registro do novo, os dois fotógrafos têm semelhanças em suas trajetórias: nasceram no final do século 19 e capturaram Curitiba e o Paraná no início de sua modernização. No entanto, suas experiências traduzem diferentes visões de uma mesma terra. Wischral captou o homem no seu cotidiano e nas paisagens; Groff buscou, na paisagem, beleza e poesia.
Os registros reunidos na mostra são das décadas de 1920 a 1950. As peças selecionadas de Groff revelam imagens de um percurso que vai desde o litoral ao extremo oeste do Paraná, incluindo as Sete Quedas e as Cataratas do Iguaçu.
Já as fotos de Wischral exploram e documentam diferentes regiões do Paraná e de Santa