Profissões em extinção
A extinção de algumas profissões parece algo inevitável, seja pela mudança dos hábitos da sociedade ou pela inovação tecnológica. Basta observar com um pouco mais de cuidado para notar que muitas ocupações, há pouco indispensáveis, estão desaparecendo sem deixar rastros. O desenvolvimento de novas técnicas torna muitos ofícios obsoletos, e eles vão se perdendo pelo caminho do tempo. Há inúmeras atividades, antes muito importantes para a sociedade, que já nem existem mais, outras estão em queda livre rumo ao sumiço total.
Este é um processo natural, à medida que o tempo vai passando a sociedade sofre mutações em sua forma, e o que antigamente era essencial, pode, no futuro, não ter nenhuma serventia. Mas ultimamente esse fenômeno tem ocorrido com uma maior velocidade, e à tecnologia pode ser imputada a culpa dessa aceleração. O avanço tecnológico das últimas décadas tem transformado a sociedade numa fugacidade assustadora, e muitas profissões lutam para se manter em atividade, mas perdem demanda de mercado minuto a minuto, e em muitas delas é possível identificar seus últimos representantes.
Outro vilão responsável pelo extermínio de muitas dessas profissões é a obsolescência programada. Depois da Revolução Industrial, quando os produtos começaram a ser fabricados em escala industrial, passou a ter mais produtos no mercado do que consumidores. Para solucionar esse “problema”, passaram a fabricar as mercadorias com prazo de vida cada vez menor, enquanto diminuíam a produção de peças de reposição, fazendo com que o consumidor precisasse trocar o produto todas as vezes que ele apresentasse algum defeito.
Relojoeiro
Algo semelhante ocorre com os poucos relojoeiros que ainda restam, a falta de trabalho e os ganhos reduzidos têm extirpado com a profissão. Para o relojoeiro João Bernardo da Costa, de 75 anos, o principal responsável pela redução dos serviços é o aparelho celular. O problema, para ele, é que, com o surgimento do celular,