profissão
Resumo
Introdução
O presente relatório aborda o fenómeno do stress profissional. Faz uma análise dos factores de risco mais importantes e da sua eventual relação com as exigências do trabalho ou com aspectos organizacionais. Examina ainda os potenciais efeitos do stress a nível individual, organizacional e da sociedade. O stress profissional foi identificado como uma causa significativa de absentismo e está associado a consequências negativas para a saúde, tais como doenças cardiovasculares, perturbações músculo-esqueléticas e lesões causadas por esforços repetitivos. O relatório analisa igualmente a forma como o fenómeno tem sido tratado em toda a UE e examina as intervenções estabelecidas com o intuito de o prevenir e gerir. O relatório tem por base os contributos nacionais dos 27 Estados-Membros da UE e da Noruega.
Contexto político
O stress profissional tem vindo a constituir uma preocupação cada vez maior, quer para os trabalhadores, quer para as entidades patronais. Representa um custo importante para as empresas, os trabalhadores e a sociedade devido ao absentismo que lhe está associado e, em determinados casos e circunstâncias, ao aumento da morbilidade. Reconhecendo a importância deste fenómeno, os parceiros sociais à escala europeia concluíram em 2004 um acordo-quadro europeu sobre o stress no trabalho, que tem por objectivo sensibilizar as entidades patronais, os trabalhadores e os seus representantes para o mesmo. Desde então, foram desenvolvidas nos Estados-Membros diversas iniciativas, utilizando diferentes métodos. Estas iniciativas vão desde os acordos-quadro entre parceiros sociais aos acordos colectivos a nível nacional, sectorial e empresarial, incluindo igualmente legislação nacional e cooperação tripartida com entidades públicas. Até este momento, e apesar das dificuldades relatadas no que respeita à sua aplicação, o acordo-quadro europeu foi considerado pelos parceiros sociais