Profissionalização no serviço público
Por Marcelo Viana
Para atender à crescente demanda da população por s erviços públicos cada vez mais complexos, o governo federal vem adotando uma política de gestão da força de trabalho que busca aliar a quantidade adequada d e servidor es à sua devida qualificação. Essa política está calcada em três pi lares: recomposição de quantitativos, novas carreiras e profissionalização de cargos de direção e assessoramento. A recomposição paulatina da quantidade de servidore s tem priorizado os setores mais carentes e as demandas mais prementes para o p rojeto de desenvolvimento do país, em especial a educação. Hoje a quantidade de servidores civis do
Executivo federal corresponde à que existia em 1997
, antes da grande crise fiscal.
Essa recomposição é qualitativamente superior, com a contratação, via concursos públicos, de profissionais mais qualificados. Desde janeiro de 2003, o número de servidores civis do Executivo na ativa com curso su perior aumentou 25,8%, e o de doutores, cerca de 75%.
Além de recompor os quadros, o governo federal inve ste em novas carreiras para operar a máquina pública, com quadros técnicos qual ificados, aumentando sua produtividade e melhorando a qualidade do gasto púb lico. Tal esforço reveste-se de importância ainda maior quando se leva em conta a crescente profissionalização e a forte inserção das carreiras da área de controle, o que deixa executores pouco preparados em situação cada vez ma is vulnerável.
Foram criados a carreira de analista de infraestrut ura e os cargos isolados de especialista em Infraestrutura, com o objetivo de p rover de profissionais altamente qualificados essa área prioritária, por tratar de g argalos estruturais ao crescimento.
Os servidores já recrutados foram alocados em órgão s que desempenham atividades do Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC). Também é inegável a carência de quadros especializados na ár
ea