Profissionalização no futebol: mito ou realidade?

Profissionalização no futebol: Mito ou realidade?

Luís Vagner da Rosa Vivian

Venho através dessa resenha, pontuar algumas observações no oque nós “militantes” do meio futebolístico podemos observar diariamente, seja nos bastidores do futebol, para os poucos que tem acesso a esse espaço ou para aqueles que são meros espectadores de um jogo, mas recebem as informações através da mídia, mesmo que essas informações sejam talvez, 10% das barbáries que se pode observar nos bastidores desse esporte tão apaixonante, mas que vem perdendo espaço para outros esportes que buscaram se profissionalizar dentro e fora de campo ou quadra.
Através do estudo também podemos observar que não há “receita de bolo” para profissionalização no futebol. Não é apenas a constituição ou transformação teórica e legal (através da mudança estatutária) de um clube em clube-empresa que irá garantir a profissionalização deste, inclusive o estudo comprova isso quando cita que três dos dez clubes analisados são registrados como clube-empresa e só isso não garantiu a profissionalização dos mesmos.
A profissionalização necessita de um planejamento que vá de encontro ao estatuto e objetivos do clube e que fique bem claro que, esses objetivos são para o clube e não para pessoas que trabalham para esse. É óbvio que para esse planejamento seja desenvolvido, serão necessárias pessoas competentes para tal, e que essa é a parte mais complexa e difícil de todo processo, pois em meio à profissionalização não há espaço para aqueles dirigentes que são citados no estudo, que são pessoas que não estão à frente de uma gestão por competência e não dedicam seu tempo e foco total para isso, sendo assim, como vão gerir pessoas para que se tornem colaboradores eficientes em um negócio no qual não estão inteiramente inseridos?
No mundo atual cada vez mais corrido e exigente, o futebol também precisa acompanhar essa evolução. O futebol de hoje exige dedicação exclusiva, full-time, pois não há mais como o