Profilaxia de Tromboembolismo venoso
Protocolo Institucional
Profilaxia de
Tromboembolismo
Venoso em
Pacientes Internados
Versão atualizada em julho de 2013
Introdução
O termo tromboembolismo venoso (TEV) engloba duas condições frequentes, que são a trombose venosa profunda (TVP) e o tromboembolismo pulmonar (TEP), sendo esta a causa de morte evitável mais comum no paciente hospitalizado. A indicação de profilaxia se baseia na alta frequência destas complicações e no fato da maioria dos pacientes ser assintomática ou cursar com sintomas inespecíficos. Como o TEP fatal pode ser a primeira manifestação clínica, é inapropriado aguardar-se o aparecimento de sintomas para diagnosticar e tratar um episódio de TEV. Além disso, a detecção da
TVP pode ser difícil, já que apenas cerca de metade dos pacientes tem quadro clínico evidente. Outras complicações tardias comuns são a trombose venosa recorrente e a hipertensão venosa crônica, quadros clínicos incapacitantes, que podem acometer até
50% dos pacientes que desenvolvem TVP. Embora pareça evidente a necessidade se prevenirem estes eventos mórbidos, em todo e qualquer paciente hospitalizado, alguns fatos importantes devem ser considerados na decisão do médico para a instituição de profilaxia antitrombótica.
Potencialmente, o correto planejamento estratégico da profilaxia visa a redução (e não a eliminação) da ocorrência de TVP e suas conseqüências e, secundariamente, a redução dos custos do tratamento hospitalar;
A literatura apresenta trabalhos com diferentes “end-points” para a avaliação da eficácia da profilaxia. Alguns trabalhos avaliam a redução da mortalidade por TEP enquanto outros analisam a redução da ocorrência de TVP. Assim, é possível que prevenir uma trombose em veias de perna não tenha tanta importância quanto a prevenção de obstrução de veias mais proximais dos membros inferiores;
A comparação de resultados entre trabalhos que utilizam métodos