Proficiência Leitora
COMPETENTE?
RITA DE CÁSSIA SANTOS ALMEIDA (ORGANIZAÇÃO EINSTEIN DE ENSINO E
FACULDADES INTEGRADAS EINSTEIN DE LIMEIRA).
Resumo
Ler para entender. Ler para aprender. Ler para verificar o que aprendeu. Ler para se distrair. Enfim, considerando que a leitura é uma prática que ocorre a partir da interação entre texto e leitor, que tipo de leitura é preciso ensinar, ou que as crianças do Ensino Fundamental I precisam “treinar” para que realmente cheguem à competência leitora? Como orientá–las? Ensinam–se estratégias? Que práticas devem ser orientadas para que se motivem as crianças para a autonomia competente em leitura? É em busca de caminhos e alternativas para essas questões que esta comunicação visa a conhecer mais profundamente os níveis de leitura a que chegam as crianças leitoras e que estratégias usam quando leem, considerando KLEIMAN (1989), NASPOLINI (1996), e JOLIBERT (1998). SOLÉ
(1994). A título de pesquisa serão empregadas questões de interpretação e compreensão leitora que abordam cinco níveis de competência, segundo NÓBREGA
(2008), tendo como matriz, o projeto Leitores em Rede que tem como referência, as seguintes competências de leitura do PISA: 1. Compreensão global; 2.
Recuperação de informações;3. Compreensão (relações e inferências);4. Reflexão sobre o plano do conteúdo e 5. Reflexão sobre o plano da expressão. A expectativa é que esta pesquisa permita conhecer o nível de leitura desses leitores, a fim de compreender como se tornam leitores proficientes.
Palavras-chave:
Competência leitora, Estratégias de leitura, Níveis de leitura.
PROFICIÊNCIA EM LEITURA: APRENDE-SE A SER UM LEITOR COMPETENTE?
INTRODUÇÃO
O ato de ler e compreender perpassa a simples decodificação do código escrito, pois sob este há uma estrutura básica, que exige do leitor, que coloque em jogo todos os aspectos cognitivos e repertório pessoal. Além disso, quando alguém lê algo é porque tem um