VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO: FORMAÇÃO E CONDIÇÕES DE TRABALHO ANTONILDA VASCONCELOS DE BARROS- UFPA antonildavasconcelos@yahoo.com.br IZA CRISTINA PRADO DA LUZ- UFPA izahoje@yahoo.com.br MICHELE BORGES DE SOUZA- UFPA michelinhe@yahoo.com.br RESUMO: Esta pesquisa teve como principal objetivo analisar, no contexto dos anos 2000, a política educacional brasileira voltada para a valorização do magistério público, tendo como foco: a formação docente e as condições de trabalho. O percurso metodológico pautou-se em análise documental e revisão da literatura. Primeiramente, analisamos as políticas gestadas durante o Governo de Luís Inácio Lula da Silva (2003-2010) buscando estabelecer relações entre a valorização do magistério, a formação (inicial e continuada) e as condições de trabalho considerando as imbricações desses aspectos para a concretização de um efetivo processo de valorização dos profissionais da educação. Verificamos que aumentaram as exigências assim como a responsabilização sobre estes profissionais pelo fracasso da educação, porém o governo, federal, estadual e municipal, não vem garantindo a estes profissionais questões como: piso salarial nacional, plano de carreira e melhores condições de trabalho. Constatamos que a precarização não condiz somente à forma de contratação ela envolve também a intensificação e degradação das condições de trabalho. Em linhas gerais, concluímos que a formação e a valorização dos Profissionais da Educação devem ser entendidas como uma política pública de Estado e tratada como direito o que de certo modo representaria uma mudança no cenário atual brasileiro, pois o estudo revelou que os professores do magistério da educação básica estão em processo de desvalorização salarial, desqualificação da profissão e precarização do trabalho. Palavras-chave: valorização docente. formação de professores. condições de trabalho. INTRODUÇÃO Este artigo traz alguns resultados de investigação situada no âmbito das políticas