Professores e alunos fichamento

FRIDEMANN, Adriana. Brincar: crescer e aprender. O resgate do jogo infantil. Educação Moderna, 1998. P.14 a 18
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Estrutura e Características do Jogo
“Brincar é importante”, “deixe a criança brincar”, “o jogo é uma necessidade de ser humano”etc. Esses “conselhos” são lidos, ouvidos e dados a todos aqueles que lidam com crianças: pais, professores, recreacionistas e outros.
É fundamental tomar consciência de que a atividade lúdica infantil fornece informações elementares a respeito da criança: suas emoções, a forma como interage com seus colegas, seu desempenho físico-motor, seu estagio de desenvolvimento, seu nível lingüístico, sua formação moral. Através do jogo, ela estar se comunicando com o mundo e também esta se expressando. Para o adulto o jogo constitui um “espelho”, uma fonte, de dados para compreender melhor como se da o desenvolvimento infantil. Daí sua importância.
Quando pensamos na atividade lúdica, devemos levar em consideração: * O tempo e o espaço de brincar; * A relação entre meios e fins; * O (s) parceiros(s) do jogo; * Os objetos do jogo; * As ações do sujeito: físicas e/ ou mentais. (p.14)
O Tempo e o Espaço de Brincar
O jogo acontece em determinado momentos no cotidiano infantil, na escola “não da tempo para brincar”, justificam os educadores. Com isso, o jogo fica relegado ao pátio ou destinado a “preencher” intervalos de tempo entre aulas. Entretanto, o jogo pode e deve fazer parte das atividades curriculares, sobretudo nos níveis pré-escolar e de 1° grau, e ter um tempo preestabelecido durante o planejamento, na sala de aula.
Embora a televisão ocupe um intervalo significativo de tempo, que deixa de ser dedicado á atividade lúdica, ela é uma fonte de informações e um estimulo sumamente rico que a criança processa.
Em relação ao espaço do brincar, que tradicionalmente se dava nas ruas, houve um recuo: brincar