Professores como intelectuais
GIROUX, Henry A. “Os Professores como Intelectuais: Rumo a uma Pedagogia Crítica da Aprendizagem. Artes Médicas, 1977 Porto Alegre.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
1. REPENSANDO A LINGUAGEM DA ESCOLA
Conversa-se pouco sobre as escolas e a democracia; e no atual cenário político se debate muito como as escolas teriam mais sucesso na satisfação das necessidades industriais e contribuições para a produtividade econômica.
Infelizmente, o que acontece no momento é uma ênfase para que os estudantes dominem as ferramentas de leitura, sem que haja uma leitura crítica de mundo, não há mais a necessidade de desenvolver em todos os níveis de escolarização uma pedagogia radical preocupada com a alfabetização crítica e cidadania ativa, se deu lugar a uma pedagogia conservadora que enfatiza a técnica e a passividade. Explora-se uma preocupação central, como podemos tornar a escolarização significativa e crítica, sendo essa questão extremamente desafiadora para o atual cenário que vivemos.
1.2. TEORIA E LINGUAGEM Em termos Gerais, a noção de linguagem é avaliada por ser simples ou complexa, clara ou vaga, concreta ou abstrata. Esta análise é vítima de um erro teórico, reduzindo a linguagem a uma questão técnica. Mas, o real sentido da linguagem educacional deve ser compreendido como produto de uma estrutura teórica específica, através das relações sociais, políticas e ideológicas para as quais aponta e as quais ela legitima. Qualquer teoria educacional que pretenda ser crítica e libertadora, isto é, que pretenda funcionar no interesse da compreensão crítica e ação autodeterminada, deve gerar um discurso que vá além da linguagem estabelecida da administração e conformidade, requerendo luta e compromisso a fim de que seja apropriado e compreendido.
1.3. GERAÇÃO DE UM NOVO DISCURSO Ele deveria analisar e indicar os fracassos e as deficiências inerentes à visão tradicional da escolarização e revelar novas