professora
Contribuições teóricometodológicas
Fernández (2001);
Colarres e Moysés (1996);
Gentilli (1995);
Patto (1993);
Paín (1982).
A autora FERNÁNDEZ (2001, p.21) afirma que a fabrica de pensar não se situa nem dentro nem fora da pessoa; localiza-se “entre”. A Atividade de pensar nasce na intersubjetividade, promovida pelo desejo de fazer próprio o que é alheio, mas também é nutrida pela necessidade de nos entender e de que nos entendam.
Se concordarmos que, para os docentes, ensinar deve ir além de transmitir informações, pois o que se espera é promover a aprendizagem dos alunos, por meio de auxílio interpessoal, a tarefa torna-se intersubjetiva, dialógica, envolvendo inúmeras modalidades às quais FERNÁNDEZ denomina de “idiomas”.
Uma pesquisa realizada por Collares e Moysés (1996) evidencia o quanto é marcante, no imaginário dos educadores atuais e dos profissionais das áreas médicas, a correlação que estabelecem entre o insucesso do aluno e a existência de uma possível doença que o bloqueia ou lhe impede a atividade de pensar e, consequentemente, de aprender.
As dificuldades dos alunos têm sido atribuídas a diversas causas como hiperatividade, disritmias, deficiência mental e