Professor
Sobre o autor
Marcelo Rede
Professor de História Antiga da USP. Possui graduação em História pela Universidade de São Paulo (1988), mestrado em História pela Universidade Federal Fluminense (1994), Diploma de Estudos Aprofundados (2000) e doutorado (2004) em História Antiga (Assiriologia) pela Université de Paris - Sorbonne. Realizou estágio em epigrafia cuneiforme no Museu do Louvre, entre 1999 e 2002, publicando os documentos inéditos do sítio de Tell Senkereh (Larsa). Fez estudos de sumério, acadiano e arqueologia oriental na École du Louvre e na École Pratique des Hautes Études (Paris). Entre 1992 e 2008, foi professor da Universidade Federal Fluminense. É Membro Estrangeiro do Laboratório HAROC do CNRS francês (Histoire et Archéologie de l'Orient Cunéiforme) e coordenador do LAOP (Laboratório do Antigo Oriente-Próximo).
(Texto informado pelo autor)
Síntese da obra O autor inicia o texto levantando duas questões para os historiadores que se interessam pela cultura material. A primeira sobre constituição das sociedades estudadas, destacando a importância para o historiador das formas de interação entre a sociedade estudada e sua cultura material. A segunda diz respeito à operação que insere a cultura material no processo historiográfico de produção do conhecimento. O autor aponta como objetivo do texto avaliar a posição de diversos autores face a essas duas questões, sem contudo buscar um mapeamento exaustivo do campo. O texto segue para uma análise da tradição norte-americana, na qual a cultura material está concentrada em esferas exteriores à história, como antropologia, arqueologia, psicologia, geografia, folclore, museus e história da arte. Abre-se uma possibilidade de um aproveitamento interdisciplinar para o historiador. Surge diante disso uma necessidade