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Tensão na península tem origem na divisão de poder após a Segunda Guerra Mundial
Entenda a tensão envolvendo a Coreia do Norte
Analistas acham que chance de ataque nuclear é baixa, mas país está determinado a produzir misseis capazes de atingir os EUA.
As duas Coreias estão, tecnicamente, em estado de guerra desde a metade do século passado. Ao final da Segunda Guerra, a península ficou sob influencia da União Soviética no norte e dos Estados Unidos no sul.
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Entre 1950 e 1953, um conflito armado causou a morte de mais de 1 milhão de pessoas na região, e o armistício de 53 não acabou com a tensão que se intensificou nos últimos meses.
Em março, exercícios militares conjuntos entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul levaram Pyongyang a encerrar uma linha de comunicação direta com Seul, e a Coreia do Norte anunciou ao mundo que estava em estado de guerra, prometendo reativar uma usina nuclear.
Nesta semana, trabalhadores sul-coreanos foram proibidos de entrar na Coreia do Norte, onde trabalham em um complexo industrial que é um símbolo de cooperação entre os dois países, na cidade de Kaesong.
Observadores tentam interpretar as ações do líder norte-coreano, Kim Jong-un: se está genuinamente preocupado com um possível ataque ao seu país ou se, ainda inseguro após substituir seu pai como chefe de estado, tenta mostrar firmeza à população.
Analistas acreditam que a possibilidade de um ataque nuclear é muito baixa, mas a Coreia do Norte se diz determinada a produzir mísseis capazes de atingir os Estado