Professor
Disciplina: Cultura e imaginário no egito antigo e oriente próximo.
Aluna: Nathália Trajano.
Professora: Giselle Camara.
Resenha Crítica - Texto: NEHEH E DJET: O TEMPO NA ANTIGA KEMET
Ao fechar os olhos como imagina o Egito ? Qual sua maneira de olhar para esta cultura ? Na nossa formação escolar aprendemos um Egito organizado, com seus faraós ordenados em três reinos, com grandes monumentos. As pirâmandes são a sensação das aulas.
Fruto deste ensino observamos na construção da história do antigo Egito realizada pela historiografia moderna. A mesma deu ao Egito uma sistematização dos acontecimentos. Manethon teria escrito a obra Aegyptiaca, segundo os dados que temos através de outros intelectuais que o cita em suas obras.
Sendo assim, a historiografia organizou o sentido do Egito utilizando se principalmente dos dados contido na obra de Manethon; por exemplo: especificou a duração dos reinados, repetiu anedotas relativas à vida dos monarcas e relacionou nomes.
Vejamos que não conseguimos entender a essência do Egito apenas com esse olhar de faraós e sua sucessão. Já que é uma sociedade totalmente ligada ao cosmo. A questão do tempo para os egípcios não estava somente ligado a defluência dos faraós. Como citado no texto : Muito pelo contrário, só há existência porque há materialização da essência da criação, por isso o Egito, mantido em harmonia por Maat, é espelho do cosmos, ou seja, a existência só é possível pela deusa/princípio.
Observamos a importância do tempo/espaço quando Jan Assmann em suas obras fala sobre a cultura do Egito e explica a construção cultural do tempo para os egípcios a partir da “noção das duas eternidades”: a eternidade neheh e a eternidade djet. Podemos notar que esta historiografia moderna não consegue compreender esta ideia da cosmovisão do egípcios mas também não podemos descartar sua importância.
O texto quer nos atentar ao sentido de