Professor
Aquele que é cobrado para ser uma máquina do saber... Mas perdoe-nos somos humanos!
Qual o nome daquela palavra que é um substantivo simples e comum, biforme, possui nove letras, oito fonemas... Que vem do verbo... Qual mesmo é o verbo? Mas vem do latim. Isso eu sei. Aquela palavra que é sinônima do vocábulo que parece com o termo que significa conveniente, mas temos que trocar uma vogal... Ainda não sabe? Que decepção!
Pergunta para aquela ali, ela é professora.
É sempre assim!
Estamos em um tempo onde a informação esta presente na tecnologia, nas mídias e até nos livros! Vivemos em uma época cuja escola possui um papel de educar, ensinar, moldar, cultivar e quem sabe transformar crianças em homens dignos e honestos. Ironia a parte vamos pensar:
Um profissional da educação não é formado para tudo saber, professor é aquele que instrui, é aquele que promove uma mediação, professor não é detentor do saber, ele é aquele que estimulará a busca e a compreensão. Não podemos esperar que um ser humano pudesse carregar em seus ombros a delicada mala do “tudo eu sei”. Professor não sabe tudo, ele erra, esquece, desconhece muita coisa, não é Deus -é homem, não é mestre- é mediador.
Um bom professor não é aquele que se vangloria em cultivar um lates impecável e extenso, um bom docente sabe atuar de forma crítica e reflexiva com seus alunos e também na vida.
Muito se leva de bagagem quando encontramos um grupo para instruir, ali veremos face a face, veremos bagagens distintas, pensamentos diversos, dificuldades múltiplas. É neste contexto que temos que atuar de forma singela. Respeitar a singularidade de cada é acima de tudo um exemplo de bom profissional, bom docente, bom ser humano.
Não somos máquinas do saber, não podemos ser cobrados para ligar e desligar mantendo a memória intacta e os dados salvos. Apesar de necessitarmos de formatação contínua!
O docente é um dos cinco na escala de profissionais mais encaminhados ao setor de psiquiatria. Isto é