Professor
por
DIEGO ALVES DA SILVA
Artigo Acadêmico apresentado ao Prof. Tomas Martin Ossowicki na Disciplina Eletiva Teorias Da Comunicação no Curso de Letras – Português e Literaturas.
Rio de Janeiro- 2014.
Sumário
Resumo
O período da Guerra Fria, 1945 a 1991, foi marcado pela bipolarização mundial devido à divergência entre capitalistas e socialistas, aqueles liderados pelos EUA e estes pelos soviéticos; a guerra marcou-se entre a logística das armas e a logística das imagens e dos sons. Desta forma, a propaganda era a grande arma na Guerra, uma vez que os rivais se esforçavam por incutir nas massas a superioridade de um ou outro sistema, necessariamente, inconciliáveis. Neste contexto, surgem diversos elementos marcadamente patriotas que são inseridos na cultura de massa, ganhando prestígio e admiração dos povos.
Este trabalho tenciona analisar, sucintamente, através dos conceitos de Indústria Cultural (Adorno e Horkheimer, 1985) e da Teoria da Persuasão, ou Abordagem Empírico-Experimental, (Hovland; Lasswell; Lazarsfeld), a maneira como os EUA se utilizaram da indústria cinematográfica, com o filme ROCKY IV, a fim de conduzir o público à aceitação de suas ideias e à aderência em sua campanha antissoviética.
Palavras chaves: Teorias da Comunicação, Indústria Cultural, Teoria da Persuasão, Guerra Fria, Rocky IV.
Introdução
O presente artigo tem como objetivos gerais o aprofundamento nos conceitos de Indústria Cultural e da Teoria da Persuasão e a utilização destas ferramentas para uma análise critica do filme Rocky IV, transmitido pela indústria cinematográfica hollywoodiana na última década da Guerra Fria, mais precisamente no ano de 1985.
Como objetivos específicos que foram desenvolvidos, apresentam-se a verificação da maneira como a indústria cultural inseriu, através do