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A capacidade aeróbica declina 8 a 10% por década em indivíduos não atletas, mediada pela diminuição da frequência cardíaca máxima e da diferença arteriovenosa 7. Em indivíduos treinados a redução da intensidade de treinamento ao longo dos anos também diminui a capacidade aeróbia. Além disso, o VO2 max é 10 a 20% maior no sexo masculino, em parte devido a alta concentração de hemoglobina, maior massa muscular e volume sistólico7.
A meta a ser atingida nos testes funcionais é alcançar o VO2 pico, sendo mais efetivo que o VO2 max.
Pelo fato de as atividades diárias não requerem esforços máximos, índices amplamente utilizados associados a capacidade aeróbia submáxima são, o lactato sanguíneo e o limiar anaeróbio que, quando caracterizados exclusivamente em função das trocas respiratórias, recebe a denominação de limiar ventilatório8, podendo ser definido como a intensidade de esforço, ou o consumo de oxigênio, no qual a produção de ácido lático supera sua própria remoção, provocando hiperventilação9 . Indivíduos não treinados apresentam, em geral, limiar anaeróbio em torno de 50% a 70% do consumo máximo de oxigênio 10. O limiar ventilatório pode ser determinado pelo valor de consumo de oxigênio que precede: a) o aumento sistemático da fração expirada de oxigênio; b) o ponto no qual um aumento do