Professor
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
CURSO: Licenciatura em Física
COMPONENTE CURRICULAR: Psicologia, Educação e Aprendizagem
PROFESSORA: Nelsânia Batista da Silva
ALUNO: Maurício da Silva Souza
CUNHA, Marcus Vinicius da. Psicologia da Educação. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008. Capítulo I: Freud – Psicanálise e Educação, p. 11-35.
Sigmund Freud, médico, passou a estudar a personalidade das pessoas e com isso desenvolveu uma teoria sobre a estrutura desta baseando-se em relatos de pacientes no tocante às suas fantasias, sintomas neuróticos, lembranças e sonhos. Segundo Freud, a personalidade humana é formada por três instâncias. O id, que contém os impulsos inatos, as inclinações mais básicas do indivíduo. O ego, que é responsável por manter contato com o ambiente que cerca o indivíduo. E o superego, que é um depositário das normas e princípios morais do grupo social a que o indivíduo se vincula, atua como protetor do ego. O foco de atenção da psicanálise dirige-se à relação entre as energias oriundas do id e os impedimentos que o superego lhes impõe. Tudo o que pensamos e queremos é apenas uma parte do que somos. Nossas escolhas conscientes são profundamente influenciadas pelas energias inconscientes reprimidas. Nessa “luta” entre id e superego, as pulsões do id pressionam o superego para chegar à consciência, Freud viu a origem de fenômenos psíquicos. O primeiro, o sonho, resultado da luta entre o id e o superego, que traduz a trama de desejos não satisfeitos contidos no inconsciente. O segundo seriam os atos falhos, que são lapsos de linguagem ou de escrita que ocorrem quando o desejo reprimido encontra uma fresta nas defesas do superego. O terceiro, a sublimação, é resultado das energias reprimidas que transformam-se e são canalizadas para um único objetivo, possibilitando ao ego exercer uma atividade socialmente aceita. Por último temos a neurose, que é resultado visível de desejos reprimidos pelo superego que se