Professor de educação física - preconceitos e desafios
As atividades de Educação Física iniciam-se no Brasil nos primórdios e já eram tidas como discriminatórias e preconceituosas uma vez que só os homens soldados da guarda da Imperatriz do Brasil Dona Leopoldina poderiam praticar e pela necessidade em defesa pessoal do Império. Com o passar dos tempos foi ganhando mais espaços devidos sua eficácia.
Do período Imperial ao período República obtivemos grandes avanços, porém o preconceito que nasceu junto com as primeiras atividades físicas enraizou-se de maneira que para combater haverá um processo longo da mudança deste paradigma.
Encontramos diversos autores que nos mostram como este preconceito ainda existe como FEDERICI (2004) reflete sobre a problemática da disciplina e as avaliações antecipadas de muitas pessoas sobre Educação Física escolar, pois: “...o senso comum é forte influência na formação de opiniões, as mais diversas no nosso meio.”
DIEHL (2008), reconhecendo e valorizando a área como profissionais da saúde, profissionais que promove saúde e prevenção por meio da atividade física, “...porém muitos ainda não sabem ou não se interessam em saber da real valorização que este profissional tem que ter, criando um pré-conceito que não condiz com a realidade vivida.” Por outro lado verifica-se também contra pontos em que o vitimizado passa a ser alvo de reflexão, MEDINA(1989) encontrado em CIRIACO(2011-Projeto de Pesquisa),nos faz refletir sobre a desajeitada Educação Física que se encontra carente de novos métodos de ensino por parte do profissional que, muitas vezes promovem aulas onde não passam de momentos recreativos, colaborando assim para um crescimento maior sobre os preconceitos que giram em torno deste profissional atuante.
Frente a esta problemática nos cabe o desafio de mediar entre a formação docente e as práticas do ensino.
Através de uma pesquisa qualitativa buscamos por meio de roda de coversa