Professor da Educação Inclusiva
É um grande erro pensar que o ato de incluir-se, e socializar-se, é algo que pertence apenas aos portadores de necessidades especiais. Ao observar e analisar todo o nosso processo de desenvolvimento da vida, desde o ventre materno até a velhice, todo ser humano está em constante busca pela inclusão.
A partir do momento que nascemos e despertamos e passamos imediatamente a ser incluídos, a primeira inclusão ocorre em nosso núcleo familiar. Porém quando nascemos todos ao redor buscam se adaptar à nossa chegada, que muda toda uma rotina das pessoas que conosco conviverão a partir daquele momento. A partir do momento em que crescemos e deixamos de depender totalmente dos nossos pais temos que lutar para que sejamos incluídos nos grupos com os quais deveremos interagir, o primeiro grupo é então a escola, e é nesse ambiente que há alguém pronto para ajudar, o professor.
A partir de então conhecemos novos grupos, e passamos a lutar para nos incluir em um curso, na turma do clube, no time de futebol, nos grupos religiosos. Sendo assim percebemos que nos incluir no mundo é necessário, para que possamos viver nos socializar e crescer a partir dessa convivência.
Para Paulo Freire, “O homem se define pela capacidade e qualidade das trocas que estabelece”, ou seja, através de convivo, e isso não seria diferente com os portadores de necessidades especiais. Ao serem inseridos em uma sociedade que exige que as pessoas saibam conviver para sobreviver, é preciso nos esforçar para garantir a inclusão deles, desde os primeiros anos de idade, em todos os espaços sociais, e a escola não está à parte desse espaço, e o principal coadjuvante deles é o professor.
É fato que ao longo da vida, em nossas tantas lutas adaptativas, encontramos pessoas que nos facultam apoio e formação, seja de caráter ou de conhecimento teórico, para seguirmos nosso caminho. Não poderia ser diferente na educação formal. Assim, é que no âmbito escolar – em