profano

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
INSTITUTO DE LINGUAS
CAMPUS DE TANGARÁ DA SERRA
CURSO DE LETRAS
Aluna: Franciele Souza
Professor: Everton Barbosa
Tema: Profano
A religião se divide em duas partes o sagrado e o profano, onde um se opõe ao outro. Emile Durkhein foi um dos pensadores que falaram sobre essa dualidade, segundo ele onde há religião, há distinção do profano e do sagrado, pois foi pensado pelo espírito humano para serem diferentes. Tudo que está ligado a mitos, crenças, magia é considerado sagrado, em qualquer tipo de religião o sagrado é algo diferente da realidade, transcendente. Para o profano os processos são normais, biológicos, por exemplo, um homem profano irá dizer que choveu porque as nuvens estavam carregadas e aconteceu. Um homem sagrado dirá que Deus enviou a chuva, pois estava muito seco ou dirá que São Pedro está chorando, um mito muito conhecido entre os religiosos. Outro pensador a escrever sobre o sagrado e o profano foi Mircea Eliade, ele conceitua o sagrado como hierofania, a manifestação de uma entidade sagrada, como a natureza, Deus ou profetas. Eliade afirma que em sociedades antigas o homem procurava viver o mais perto possível do sagrado e de objetos sagrados, o homem atual não aguenta tanta manifestação do sagrado em sua volta. As hierofanias estão em toda parte, seja por uma pedra, uma arvore, um terço, até uma hierofania suprema que muitos acreditam ser a encarnação de Deus em Jesus Cristo. Segundo Eliade surge um paradoxo. “manifestando o sagrado, um objeto qualquer se torna outra coisa e, ao mesmo tempo, continua a ser ele mesmo, porque segue participando do meio cósmico envolvente”. (Cfr. Eliade, 2001:18).

A dessacralização caracteriza a experiência total do ser humano não-religioso das sociedades modernas, que tem dificuldades em reencontrar as dimensões existenciais do ser humano religioso das sociedades arcaicas (Cfr. Eliade: 2004:19).
René Girard (1998) em seus estudos considerou que o sagrado