Produção radiofônica

A Produção Radiofônica O rádio estimula a imaginação, tanto em peças publicitárias, rádio novelas, programas ao vivo e até pela voz do locutor. Quando se trata de locução, cria-se na mente do ouvinte uma imagem referente ao “dono da voz”. Quase as possibilidades imagéticas a serem criadas quando a oralidade, seja ela empregada em notícias, anúncios ou qualquer outro tipo de informação que transmita conteúdo emocional? A alegria da conquista de um campeonato, a tragédia envolvendo um acidente automobilístico ou a nova música de sua banda favorita em primeiríssima mão sendo anunciada pelo locutor. São diversos os estímulos resultantes. Ao contrário da TV que proporciona imagens do tamanho da tela, as imagens que o rádio cria na mente do receptor poderão ser do tamanho que ele quiser ou ousar imaginar. Uma peça radiofônica, seja ela um spot publicitário ou até mesmo uma composição dramática, tem a possibilidade de levar o receptor a um planeta inexplorado ou então ao meio da Segunda Grande Guerra. Mas o que é necessário para que essa viagem aconteça? Simples: a escolha perfeita da oralidade, a trilha sonora adequada e ritmicamente amarrada à estória e à mensagem, uma bela e rica paisagem sonora estrategicamente elaborada e efeitos sonoros apropriados. Daí a pergunta: se utilizarmos os recursos sonoros de forma correta teremos uma boa peça radiofônica? Depende do que se considera uma peça boa e adequada. O que é necessário para que um spot seja eficiente e eficaz? Primeiro ele deve ser convincente, expressar a mensagem de forma clara e objetiva, tem a função de seduzir o receptor, deve ser decodificado e ainda deve fixar na mente do consumidor. O rádio pertence ao MASS MÉDIA, e, portanto é um meio de comunicação de massa. Seu potencial de comunicação é muito grande, embora muitas vezes seu efeito real possa ser pequeno. Qual a diferença entre ter um grande potencial e um efeito real pequeno? Pertinência, excelência, criatividade, competência operacional,