Produção Gráfica
Neste capítulo, serão abordadas noções básicas para a compreensão dos tópicos que serão tratados ao longo deste trabalho. Portanto, não deixe de lê-lo antes de seguir em frente.
A primeira dessas noções é o que entendemos pelo termo impressão: tratase de um processo de transferência de pigmentos de uma matriz para um suporte visando à obtenção de cópias. Os pigmentos podem ser aglutinados em forma líqüida ou pastosa, ou em pó, em gelatina etc. e este veículo pode ser denominado tinta, toner, fita ou filme. O suporte pode ser tanto papel quanto plástico, madeira, metal, tecido etc. (os técnicos da indústria gráfica preferem usar substrato, em vez de suporte - termo corrente entre designers e também no campo das artes plásticas, do qual se originou). As cópias podem ser em quantidades diversas, de dezenas a milhares ou mesmo apenas uma (mas, no ambiente industrial, o processo é inadequado se só for capaz de produzir uma única cópia).
O processo de transferência pode ser realizado de inúmeras formas, que são os processos de impressão. Neste livro, o processo de impressão que serve como principal referência é aquele denominado offset, por ser o utilizado com maior freqüência pelos designers. Porém, outros processos usados em situações de projeto mais específicas também são explicados e têm suas implicações abordadas, como a rotogravura, a impressão digital, a flexografia, a serigrafia e outros. Existem processos de impressão que não têm uso industrial - como os carimbos,a xilografia ou a datilografia, por exemplo - e que, embora sejam citados ao longo do texto para facilitar a compreensão dos temas abordados, não integram o foco deste trabalho. Ainda que em situações de projeto extremamente específicas esses processos possam vir a ser utilizados, eles são característicos do ambiente artesanal, e não do industrial - e esta obra é voltada prioritariamente para designers e pode se estender a outros profissionais de criação que atuam no