produção etanol
INTRODUÇÃO
A necessidade de buscar alternativas energéticas, e resolver o problema da dependência da importação de petróleo, teve como advertência a grande crise internacional do petróleo que se deflagrou em 1974, onde o Brasil começou a produção de etanol em larga escala, para atender uma frota de 4 milhões de automóveis. As indústrias que produziam 700 milhões de litros/ano passaram a produzir 15 bilhões de litros/ano de etanol. O governo criou um programa de modernização do parque industrial açucareiro, onde o objetivo foi a montagem de destilarias anexas às usinas de açúcar, com o crescimento da produção da cana impulsionado pelo programa, e com a queda dos preços mundiais do açúcar a partir de 1975, aproximou o fantasma de um desastre econômico, aí veio o Proálcool, onde o governo dá um subsídio para os produtores de etanol, e condições para moer os imensos excedentes de cana-de-açúcar, foi então que os processos tecnológicos na cadeia produtiva se acentuaram, tendo como destaque, o espetacular avanço nas técnicas de fermentação alcoólica, que deram suporte para o aumento impressionante do rendimento industrial, baixando os custos de produção e viabilizando o álcool como combustível eficiente e competitivo, firmando de vez como fonte de energia limpa e renovável.
Existem três maneiras gerais para obtenção do etanol: Por via destilatória, via sintética, e via fermentativa.
A destilatória não tem significação econômica no Brasil, a não ser para certas regiões vinícolas, para o controle de preço de determinadas castas de vinhos de mesa.
A sintética obtém-se o etanol a partir de hidrocarbonetos não saturados, como eteno e etino, e de gases de petróleo e da hulha. Nos países em que há grandes reservas de petróleo em indústria petroquímica avançada é uma forma econômica de produzir álcool.
A fermentativa é a maneira mais importante na obtenção do etanol, um dos fatores que a torna, a forma mais