Produção de mudas de tucumã
O Tucumã fruto de uma palmeira amazônica, de polpa grudenta e fibrosa, é riquíssima em vitamina A, possuindo alto teor de vitamina B (tiamina) e alto teor de vitamina C, com alto valor energético (247 calorias por 100 gramas), além de glicídios (19,1%), lipídicos (16,6%) e protídeos (3,5%). É uma palmeira de crescimento monopodial, arborescente e monóica, parece ser nativo do Estado do Amazonas onde é muito frequente (Cavalcante, 1991). Ela ocorre em floresta de terra firme, vegetação secundária (capoeiras), savanas, pastagens e roçados, sendo excepcionalmente tolerante a solos pobres e degradados. Embora o tucumã seja aparentemente pouco exigente quanto à fertilidade do solo e não apresente problemas fitossanitários, o seu cultivo na própria região amazônica é inexpressivo. Dentre os fatores que contribuem para essa situação estão, provavelmente, a dificuldade na germinação das sementes (Sá, 1984) e a impossibilidade da propagação vegetativa.
A dormência das sementes de tucumã pode estar relacionada, em parte, ao endocarpo pétreo que as envolve. Há indicações de que a cobertura protetora das sementes de algumas espécies pode dificultar a embebição de água, restringir a difusão de oxigênio e, ou, impor resistência mecânica ao crescimento do embrião.
Depois de selecionar uma palmeira com grande quantidade de frutos e com polpa abundante nos frutos para a obtenção de sementes, pode-se fazer o acompanhamento da fenologia dessa matriz até a colheita do fruto, depois da colheita retira-se a poupa deixe a semente limpa em um período de no mínimo 96 horas na secagem a sombra, depois desse processo, pode-se começar com a produção de mudas, para acelerar e uniformizar a germinação de algumas espécies tem sido recomendado à remoção completa das partes do fruto que envolve a amêndoa esse processo se chama quebra de dormência mecânica onde é feito com o auxílio de uma morsa (torno fixo de