Produção de Forragem e Composição Química de Axonopus scoparius em Diferentes Idades de Corte
Técnico
ISSN 0103-9458
Fevereiro, 2003
Porto Velho, RO
Produção de Forragem e Composição Química de
Axonopus scoparius em Diferentes Idades de Corte
1
Newton de Lucena Costa
2
Claudio Ramalho Townsend
3
João Avelar Magalhães
1
José Ribamar da Cruz Oliveira
Introdução
Material e Métodos
Em Rondônia, as pastagens cultivadas representam a principal fonte de alimentação para os rebanhos. No entanto, face às oscilações climáticas durante o ano, a produção de forragem apresenta flutuações, ou seja, abundância durante o período chuvoso (outubro a maio) e déficit na estação seca (junho a setembro), o que afeta diretamente os índices de produtividade animal (Costa et al., 1988).
O ensaio foi conduzido no Campo Experimental da
Embrapa Rondônia, localizado no município de
Porto Velho, durante o período de novembro de
1996 a abril de 1998.
A utilização de práticas de manejo adequadas é uma das alternativas para reduzir os efeitos da estacionalidade da produção de forragem. O estádio de crescimento em que a planta é colhida afeta diretamente o rendimento de forragem, composição química, capacidade de rebrota e persistência. Em geral, cortes ou pastejos menos freqüentes fornecem maiores produções de forragem, porém, concomitantemente, observa-se decréscimos acentuados na composição química da forragem
(Andrade & Gomide, 1971; Costa et al., 1988).
Deste modo, deve-se procurar o ponto de eqüilíbrio entre produção e qualidade da forragem, visando assegurar o atendimento das exigências nutricionais dos animais e garantindo, simultaneamente, a persistência e produtividade da pastagem.
O presente trabalho teve por objetivo determinar, em termos de produção de forragem, composição química e vigor de rebrota, a melhor idade de corte para pastagens de gramalote (Axonopus scoparius) nas condições edafoclimáticas de Porto Velho,
Rondônia.
1
O clima da região é tropical úmido do tipo Am, com
precipitação